Sociedade Limitada Unipessoal (SLU)

Quer formalizar sozinho(a), proteger seu patrimônio pessoal e começar a emitir nota sem drama? A Sociedade Limitada Unipessoal (SLU) permite abrir empresa sem sócios, com responsabilidade limitada e sem capital social mínimo obrigatório. É uma alternativa moderna às antigas estruturas individuais — e, para muitos profissionais e prestadores de serviços, o formato mais equilibrado entre segurança e simplicidade.

Resumo para quem tem pressa
SLU = empresa sem sócios + proteção dos bens pessoais + flexibilidade para escolher o regime de tributos (Simples, Presumido ou Real). Abrimos, habilitamos notas e deixamos sua rotina mínima de finanças rodando. A Gabarron cuida do técnico; você foca no cliente.

O que é SLU — e por que isso importa

A Sociedade Limitada Unipessoal é uma Sociedade Limitada com um único titular. Na prática, o que muda é que o risco da atividade fica na pessoa jurídica, e não nos seus bens pessoais (observadas as regras gerais de responsabilidade).
Outra boa notícia: não há valor mínimo obrigatório de capital social. Ainda assim, recomendamos declarar um capital compatível com o que você realmente investirá no início (setup, fluxo de caixa, primeiros meses de operação).

SLU x LTDA “tradicional”: qual a diferença?

• Número de sócios:
  • SLU → 1 titular.
  • LTDA → 2 ou mais sócios.
• Proteção patrimonial: em ambas, a responsabilidade é limitada ao capital, conforme a lei.
• Flexibilidade: a SLU permite que uma mesma pessoa tenha mais de uma empresa nesse formato, se fizer sentido estratégico.

Nota prática: “SLU” é um apelido popular. No registro, você verá a empresa como Limitada Unipessoal (Ltda).

De onde veio a SLU (e o que mudou para melhor)

A SLU surgiu em agenda de liberdade econômica que modernizou a abertura de empresas no Brasil, substituindo estruturas antigas e dispensando capital mínimo elevado. Resultado: formalizar sozinho ficou mais simples e seguro.

Vantagens da SLU (sem enrolação)

• Sem sócios e com responsabilidade limitada.
• Sem capital mínimo obrigatório (mas com recomendação de declarar um valor realista).
• Possibilidade de várias SLUs por titular, se sua estratégia pedir “empresas-irmãs”.
• Acesso ao Simples Nacional (quando o CNAE permitir) ou, se for melhor, Lucro Presumido/Lucro Real.
• Marca e nome fantasia: você pode usar nome fantasia mesmo com razão social em forma de “firma” ou “denominação”.

Pontos de atenção

• Nome jurídico (firma): se optar por “firma”, o último sobrenome deve aparecer e “Ltda” precisa constar. Alternativa: usar denominação.
• CNAE e licenças: algumas atividades exigem alvarás e inscrições específicas; checamos antes de você alugar sala, reformar ou contratar.
• Rotina mínima de finanças: conta PJ, pró-labore e fluxo de caixa simples desde o primeiro mês.

SLU x MEI x EI (quando escolher cada um)

• MEI: para atividades permitidas, com teto de receita anual e regras próprias. Se você já é MEI e quer uma SLU, é preciso desenquadrar o MEI antes.
• EI (Empresário Individual): também sem sócios, mas sem separação entre bens pessoais e da empresa.
• SLU: sem sócios e com separação patrimonial; costuma ser a melhor escolha para quem não cabe no MEI ou busca proteção sem precisar de outro sócio.

Quem pode abrir SLU?

Pessoas físicas maiores de 18 (ou emancipadas), com capacidade civil, que exerçam atividades permitidas pelos órgãos locais. Profissões regulamentadas geralmente podem usar SLU, desde que atendam às exigências de conselho/registro, quando houver.

Passo a passo prático (a Gabarron toca o técnico)

1. Planejamento rápido: CNAE(s), endereço (home office, coworking ou sala), projeção de receita e escolha do regime tributário via simulação de 12 meses.
2. Viabilidade e nome: checamos zoneamento, nome empresarial e exigências.
3. Contrato social unipessoal: cláusulas claras de administração, capital, distribuição de lucros e responsabilidades.
4. Registro e CNPJ: protocolo integrado e CNPJ ativo.
5. Inscrições e licenças: municipal/estadual (quando aplicável) + alvarás específicos.
6. Notas fiscais: credenciamento para NFS-e ou NF-e.
7. Rotina mínima: conta PJ, pró-labore, fluxo de caixa e DRE gerencial simples.

Você acompanha tudo em um cronograma objetivo: data prevista para emitir notas e começar a faturar.

Contrato para SLU: o que não pode faltar

• Dados do titular e administração (quem assina e como).
• Objeto social (CNAE) e endereço.
• Capital social e responsabilidade limitada.
• Regras de lucros e retiradas (pró-labore, distribuição).
• Cláusulas de governança (inclusive possibilidade de nomear administrador).
• Foro e disposições gerais.

Custos e prazos: o que esperar

• Prazos: variam conforme UF/município e atividade; com documentos corretos, muitos processos concluem em poucos dias úteis.
• Custos: taxas públicas locais, certificado digital (se exigido) e honorários. Na Gabarron, você recebe orçamento fechado e linha do tempo antes do início.

Transformar LTDA em SLU (ou o inverso): quando a composição muda

Se uma Sociedade Limitada ficar com apenas um sócio, é preciso formalizar a alteração para Limitada Unipessoal dentro do prazo legal. O inverso também vale: quer adicionar sócio? Migramos de SLU para LTDA, ajustando contrato e registros.

Checklist (copiável)

• Defini CNAE(s) e endereço viável
• Simulei Simples x Presumido x Real por 12 meses
• Redigi contrato unipessoal com cláusulas essenciais
• Concluí registro, CNPJ e inscrições
• Habilitei NFS-e/NF-e
• Organizei conta PJ, pró-labore e fluxo de caixa

Erros comuns (e como evitamos)

1. Escolher EI por impulso e expor bens pessoais.
   Como evitamos: apresentamos SLU como alternativa segura.
2. Definir CNAE errado e travar licenças/Simples.
   Como evitamos: validação prévia por atividade e cidade.
3. Ignorar rotina financeira e misturar dinheiro do dono.
   Como evitamos: conta PJ, ritual de 10 min/dia e DRE simples.
4. Contrato “genérico” que não reflete operação.
   Como evitamos: cláusulas sob medida (lucros, administração, capital).
5. Prometer prazo sem checar viabilidade.
   Como evitamos: cronograma realista e checkpoints.

FAQ

SLU precisa de capital social mínimo?
Não há valor mínimo legal. Recomendamos declarar um valor compatível com o investimento inicial.

SLU pode entrar no Simples Nacional?
Sim, se o CNAE permitir. Quando não for vantajoso/possível, comparamos Presumido e Real.

Já sou MEI: posso abrir uma SLU?
Quem é MEI não pode manter outra empresa ao mesmo tempo. Primeiro desenquadra o MEI; depois formaliza a SLU.

Posso ter mais de uma SLU?
Sim. É permitido o titular ter várias SLUs, se fizer sentido estratégico.

Preciso de contador?
Para além do MEI, é essencial ter responsável técnico e um parceiro que execute o trâmite e estruture a rotina desde o início.

Conclusão

A SLU coloca você no formato certo para vender com segurança, proteger seu patrimônio e crescer com previsibilidade. Com planejamento simples, simulação tributária e um contrato bem redigido, você começa do jeito certo — e evita o retrabalho de trocar de estrutura depois. Quer abrir sua SLU com prazos claros, emissão de notas habilitada e rotina financeira mínima pronta? Fale com a Gabarron. A gente traduz as decisões, cuida do técnico e entrega o ok para faturar.